sábado, 28 de fevereiro de 2015

A TURMA DA MÔNICA EM VIAGEM PELA BR 174

A TURMA DA MÔNICA EM VIAGEM PELA BR 174 

Sequência de atividades para trabalhar no ensino fundamental I e II



Você pode baixar HQ completa clicando neste endereço: http://www.crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/publi/turma_da_monica/monica_br174.pdf




1. Após ler com atenção a HQ, responda
                                                                                             
a) Em que região brasileira se passa a HQ?_________________________________________

b) A HQ abordou a dificuldade enfrentada pelos motoristas ao transitar pela BR 174. As obras também foram dificultadas em alguns momentos. Cite dois fatores, presentes na HQ, que foram responsáveis pelas  dificuldades nas obras de construção das rodovias: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



c) Localize, no mapa rodoviário abaixo, a BR 174. Recorra, sempre que necessário, às informações da HQ e responda as questões a seguir.  (Você também pode utilizar um geoatlas). 


    
                                              
A BR 174 liga duas capitais brasileiras. Quais    são elas?

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A BR 174 localiza-se em dois hemisférios terrestres. Quais

são eles? O que define a divisão entre os dois?

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Podemos dizer que a BR 174 passa apenas pela Amazônia Legal Brasileira? Explique, citando os estados brasileiros por onde passa a BR 174.
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Responda: A rede viária do Brasil está distribuída de maneira homogênea ou está concentrada em algumas regiões? Explique. ______________________________________________________________________________
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Aproveite e também utilize as atividades no final da HQ que você baixou.

Bom trabalho e deixe seus comentários.
Um forte abraço
Ivan

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

PREVISÃO DO TEMPO NO SUDESTE É UMA DOR DE CABEÇA PARA CIENTISTAS.

PREVISÃO DO TEMPO NO SUDESTE É UMA DOR DE CABEÇA PARA CIENTISTAS.


Matéria da FOLHA DE SÃO PAULO poder ser amplamente utilizada em sala de aula. Diversos conceitos e oportunidades de análises podem ser explorados.

Ao conduzir uma aula sobre a questão da água no Cantareira, o professor poderá utilizar vários procedimentos. Em vermelho, deixo minhas sugestões.

Obviamente que a leitura compartilhada é fundamental, os termos em negritos podem ser consultados em diversos dicionários ou livros didáticos, portanto: Mãos a obra!



Se a sucessão de boas e más notícias sobre a chuva que abastece os reservatórios de São Paulo parece uma confusão só, não se preocupe: previsões climáticas sobre o Sudeste brasileiro podem confundir até especialistas. Seria interessante abordar como são realizadas as previsões do tempo e do clima. Clique aqui para saber mais.

Isso acontece porque a região mais populosa do Brasil ocupa uma área do globo terrestre que recebe todo tipo de influência complexa, desde a umidade oriunda da Amazônica até as frentes frias "sopradas" da Antártida.

Resultado: um nível de incerteza acima do normal numa seara que, por natureza, já é bastante incerta.

"Isso vale principalmente para prever o clima, ou seja, as variações de médio e longo prazo, mas também é verdade, ainda que em grau bem menor, para as previsões do tempo, ou seja, na escala de dias", diz Tercio Ambrizzi, climatologista da USP. Está claro para os seus alunos o que é Tempo e o que é Clima?

Portanto, não é o tempo que seja mais instável na área do sistema Cantareira, o mais castigado pela atual crise e agora em ligeira recuperação. O que ocorre é que a região que abastece o Cantareira às vezes pode ficar mais sujeita a variações aleatórias de um sistema climático naturalmente complicado.

Sistema Cantareira
O Sistema Cantareira ou Sistema Produtor de Água Cantareira, conhecido atualmente como um dos maiores do Planeta, foi construído em meados de 1960, como uma iniciativa do governo de São Paulo para transformar o abastecimento de água da área metropolitana paulista em um processo mais resistente.



TEORIA DO CAOS

"Em escalas maiores do que 15 dias, faz décadas que está comprovado que o clima é caótico", diz Gilvan Sampaio de Oliveira, meteorologista do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

"Aliás, foi a partir daí que surgiu a teoria do caos", afirma ele, referindo-se à ideia de que, em certos fenômenos complexos, pequenas mudanças no começo podem levar a alterações muito maiores e imprevisíveis no fim.

Em regiões tropicais, como é o caso de quase todo o território do Brasil, isso é ainda mais verdadeiro, porque o calor injeta mais energia na atmosfera, fazendo com que alterações do tempo aconteçam com mais velocidade e imprevisibilidade.

Além do calor, porém, o Sudeste também tem a desvantagem de que as variações climáticas por aqui dependem de fatores não oceânicos.

"Quando o clima de uma região depende do oceano, é bem mais fácil prevê-lo porque as variações oceânicas acontecem de forma bem mais lenta do que as da atmosfera", explica Oliveira. "É o caso do semiárido nordestino, ligado basicamente às condições do oceano Pacífico e do Atlântico tropical. Se é ano de El Niño, com o Pacífico mais aquecido, a tendência é seca no Nordeste."

Já as chuvas do Sudeste, em especial as de verão, estão ligadas principalmente à ZCAS (Zonas de Convergência do Atlântico Sul), formada pela umidade da Amazônica, que se espalha numa grande faixa que atravessa o Brasil central, e pelas frentes frias antárticas (veja infográfico).



"Quando essa zona se fortalece você pode ter chuva constante por três, quatro, cinco dias, e é bem comum isso acontecer no Carnaval, como inclusive deve acontecer neste ano", diz Oliveira. (Você pode consultar no site do Climatempo ou do INMET as previsões do tempo para essas datas. Pode, inclusive, construir com os alunos um pequeno climograma - gráfico de barras e linhas - indicando as temperaturas e a quantidade de chuvas nesses dias).

Em 2014 e, em menor grau, também neste ano, contudo, a ZCAS não atuou como deveria, com um bloqueio atmosférico impedindo que as chuvas de verão atingissem o Sudeste (e o Cantareira) em cheio. As chuvas constantes e bem distribuídas voltaram apenas nas últimas semanas, porque a ZCAS parece ter se "ajeitado" de novo.

Mesmo nesse cenário, isso não significa que as chuvas de verão cessem totalmente. Com o valor típico da estação, há um ciclo rápido de evaporação e chuva - mas é um padrão local, o que explica tempestades localizadas e inundações na Grande São Paulo, sem que essas precipitações façam cócegas no Cantareira.

Há ainda outro agravante, que talvez ajude a entender a fama de imprevisível da área. Até pouco tempo atrás, não havia estações pluviométricas confiáveis para medir o volume de chuva na região do Cantareira, conta José Marengo, climatologista do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

"Os pluviômetros mais próximos eram os de Campos do Jordão. Faltam registros históricos. Não podemos intercalar com os dados de Campos do Jordão porque é outro regime de chuva".

Lembre-se que é muito importante solicitar aos alunos uma produção textual sobre o tema tratado. Se quiser, pode explorar o tema tratando da falta d'água para consumo e o que pode ser feito para economizar e reutilizar a água.

Outra atividade que pode ser explorada com os alunos, ainda sobre esse tema, é um Arquivo Climático Visual. Clique aqui para acessar.

REINALDO JOSÉ LOPES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
LUCAS VETTORAZZO
DO RIO
15/02/2015
Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2015/02/1589883-previsao-do-tempo-no-sudeste-e-uma-dor-de-cabeca-para-cientistas.shtml